Como editor, José Rui Teixeira publicou mais de duzentos livros, com chancelas como Cosmorama Edições, Universidade Católica Editora e, desde 2020, Officium Lectionis. É um dos mais reconhecidos editores de poesia em Portugal, tanto contemporânea como memorial, sendo o responsável pela edição de obras poéticas como as de António Nobre e Teixeira de Pascoaes.


Frequentou, em 1994, os cursos de Géneros Jornalísticos e Técnicas de Titulação e Paginação promovidos pelo Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas [CENJOR].
Fundou, dirigiu e integrou o conselho de redação de várias publicações académicas, eclesiais e literárias.
Foi responsável pela revisão científica de traduções da Oxford University Press.
Organizou e prefaciou/posfaciou inúmeras edições de natureza literária e teológica.
Coordenou edições do Secretariado da Cultura da Diocese do Porto: “Bento XVI em Portugal” [2010] e “Morreste-me: a morte e a esperança cristã” [2010]; e da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti: “Memórias e Rumos” [2014].


COSMORAMA EDIÇÕES


José Rui Teixeira criou a Cosmorama Edições em 2004.
Nos primeiros seis anos foram publicados mais de cinquenta livros, de autores como Teixeira de Pascoaes, Leonardo Coimbra, Hilde Domin, Agustina Bessa-Luís, António Ramos Rosa, Ana Hatherly, Jorge Melícias e Miriam Reyes. A Cosmorama reuniu pela primeira vez a poesia de Valter Hugo Mãe e publicou o primeiro livro de Andreia C. Faria. No contexto do centenário do nascimento de Guilherme de Faria, em 2007, reeditou a antologia “Saudade minha [poesias escolhidas]”.
Entre 2013 e 2020, a Cosmorama publicou vários livros no âmbito dos estudos humanísticos, nunca abdicando do seu catálogo literário, com a edição de livros de Hugo Mujica, María Negroni, Rui Nunes e Martín López-Vega.


UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA | PORTO


Entre 2011 e 2013, foi diretor da Universidade Católica Editora [UCE Porto], tendo coordenado a edição de mais de vinte obras, sobretudo no âmbito da Biblioteca de Investigação [BI], criada com o propósito de acolher o trabalho científico dos docentes e investigadores das diferentes unidades académicas e centros de investigação da UCP Porto.
Entre os livros que publicou na UCE: “Fronteiras: leituras filosófico-teológicas” [2011], de João Manuel Duque, “A escultura no espaço público do Porto. Classificação e interpretação” [2012], de José Guilherme Abreu, “Fernando Pessoa e o Quinto Império” [2012] e “A filosofia da religião em Portugal” [2013], ambos de Afonso Rocha. Nesse contexto, coordenou a publicação de três revistas: “Humanística e Teologia”, “Cadernos de Pedagogia Social” e “Revista Portuguesa Investigação Educacional”.


OFFICIUM LECTIONIS


Este projeto editorial, que nasceu em 2020, tem já mais de cem livros no seu catálogo.
Na biblioteca de literatura memorial, para além do destaque que têm merecido as obras de António Nobre, Teixeira de Pascoaes e Guilherme de Faria, foi publicado um cancioneiro inédito de Frei Agostinho da Cruz, foram reunidas as obras poéticas de José Duro, António Pedro e Maria Eulália de Macedo, e foram antologiadas as obras poéticas de José Antonio Ramos Sucre, Hilde Domin, Sebastião da Gama, Camões e Rosalía de Castro.
Na biblioteca de literatura contemporânea, foram publicados mais de sessenta livros de autores como Rui Nunes, Jorge Melícias, Sandra Costa, Valter Hugo Mãe, Miriam Reyes, Hugo Mujica, Martín López-Vega, Isabel de Sá, Jaime Rocha, Chus Pato, Ruy Ventura, Nieves Neira Roca, Eduarda Chiote, Luis García Montero, Daniel Maia-Pinto Rodrigues, Carlos Poças Falcão e María Negroni.
Foram ainda criadas duas outras bibliotecas, de arte e estudos humanísticos.
O projeto editorial Officium Lectionis estabeleceu parcerias e assinou protocolos com o Ministério da Cultura, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e com vários municípios, entre os quais se destacam Amarante, Barcelos e Guimarães.