Na condição de poeta, José Rui Teixeira publicou:
Vestígios, Porto: Centro Catecumenal da Igreja do Porto, 2000.
Quando o verão acabar, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2002.
Para morrer, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2004.
Melopeia, Maia: Cosmorama, 2004.
O fogo e outros utensílios da luz, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2005.
Assim na terra, Maia: Cosmorama, 2005.
Oráculo, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2006.
Zerbino, Maia: Cosmorama, 2007; 2.ª ed., 2008.
Diáspora, Maia: Cosmorama, 2009; 2.ª ed., 2011; 3.ª ed., 2013; 4.ª ed., 2017.
Antípoda, Vila do Conde: Casa Mãe, 2017.
Autópsia, Porto: Porto Editora, 2019; 2.ª ed., 2020.
Como um ofício, Porto: Officium Lectionis, 2021.
Habeas corpus, Porto: Officium Lectionis, 2022.
A sua poesia está traduzida em várias línguas e está representada em manuais escolares, revistas literárias e antologias, não só no espaço ibero-americano. Foi musicada em diferentes contextos, como no centenário da morte de Jacinta Marto, em 2020: Fecha os olhos [GL27, N7], de Gonçalo Lourenço.
Entre outros estudos e artigos [particularmente os de Fernando Guimarães, Pedro Sena-Lino e Fernando de Castro Branco], destaca-se a dissertação de mestrado de Eunice Maia: “José Rui Teixeira, entre a morte e a reminiscência do ventre” [Universidade da Beira Interior, 2008].
Participou em inúmeros encontros nacionais e internacionais de poetas, entre os quais se destacam: IV Festival Internacional de Poesía Moncayo, Tarazona [2005]; Correntes D’Escritas [7.ª ed.], Póvoa do Varzim [2006]; 10.º Festival Mundial de Poesía, Caracas / Cumaná [2013]; En perspectiva. La lliteratura asturiana vista dende fuera, VII Xunta d’Escritores Asturianos [2017]; IX Jornadas de Cultura Portuguesa, Palma de Maiorca [Universitat de les Illes Balears] [2017]; Poesía e edición. Galicia e Portugal, Festa dos Libros de Pontevedra [2018]; Correntes D’Escritas [20.ª ed.], Póvoa do Varzim [2019]; Festa da Poesia, Biblioteca Municipal Florbela Espanca, Matosinhos [2019]; Rosalía en Camiño: Diálogos literários multilingües, Casa Rosalía de Castro, Padrón / Santiago de Compostela [2021]; Caravana Literária: Festa da Literatura e do Pensamento [homenagem a Eduardo Lourenço], Almeida [2021]; Tertúlia literària i lectura de poemes amb José Rui Teixeira, Valência [Universitat de València] [2022]; XII Jornadas de Cultura Portuguesa, Palma de Maiorca [Universitat de les Illes Balears] [2022].
Em 2005, publicou Horizonte [Quasi Edições], um livro de poemas para a infância ilustrado por Joana Quental.
PRINCIPAIS DISPERSOS
Antologias:
“Anos 90 e agora” [org.: Jorge Reis-Sá], Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2004, pp. 329-337; “Os poemas da minha vida” [org.: Marcelo Rebelo de Sousa], Lisboa: Público, 2005, p. 195; “O Livro de Natércia” [org.: Alexandre Nave, José Félix Duque e Pedro Sena-Lino], Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2005, p. 122; “Uma luz de papel”, Porto: Edições Eterogémeas, 2007, pp. 22-23; “Hotel Ver Mar” [org./trad.: Michael Kegler], Frankfurt: Verlag TFM, 2009, pp. 78-79; “Portuguesia. Contraantologia” [org.: Wilmar Silva], Belo Horizonte: Anome Livros, 2009, pp. 22, 157, 163, 174 e 182; “Estamos juntos”, Coimbra: Edições Tenacitas / Leigos para o Desenvolvimento, 2011, pp. 92-95; “Ocho miradas en el vértice” [org.: Raquel Molina, trad.: Estrella Gomes], Caracas, Fondo Editorial Fundarte, 2012, pp. 272-305; “A Casa: poética e olhares” [org.: Joana Cavalcanti e Márcia Meira Basto], Belo Horizonte: A Casa de Tikum Olam, 2019, pp. 104-107; “Rosalía en Camiño. Diálogos literários multilingües” [org.: Chus Pato], Padrón: Casa Rosalía de Castro, 2021, pp. 61-70; “110 anos, 110 poetas” [antologia comemorativa dos cento e dez anos da Universidade do Porto] [org.: Isabel Morujão], Porto: U.Porto Press, 2021, p. 149; “Albuquerque Mendes”, Póvoa de Varzim: MIAC, 2023, p. 23.
Manuais escolares:
“Confluência” [Língua Portuguesa, 7.º ano], Porto: Edições Asa, 2002, pp. 258-259; “Confluência” [Língua Portuguesa, 8.º ano], Porto: Edições Asa, 2003, pp. 12-13; “Abordagens” [Português, 12.º ano], Porto: Porto Editora, 2005, p. 341.
Revistas:
“Apeadeiro”, n.º 4/5, inverno 2004, pp. 84-87; “Águas furtadas”, n.º 7, dez. 2004, pp. 52-53; “Correntes D’Escritas”, n.º 5, fev. 2006, pp. 41-42; “Sulscrito”, n.º 2, verão 2008, pp. 76-77; “Pena Ventosa” [Cadernos de Poesia], n.º 3, dez. 2011, p. 7; “A Ideia”, II série, vol. 17, n.º 73/74, outono 2014, p. 178; “Devir” [Revista ibero-americana de cultura], n.º 3, 2016, pp. 34-37; “Eufeme”, n.º 6, jan./mar. 2018, pp. 47-50; “Guaraguao” [Revista de cultura latinoamericana], n.º 60, año 23, 2019, pp. 191-200; “Folhas, letras & outros ofícios”, n.º 17, 2019, pp. 66-67; “Superna”, n.º 11, primavera-estiu 2020, pp. 6-15; “Nervo” [Colectivo de Poesia], n.º 9, set./dez. 2020, pp. 33-36; “Devir” [Revista ibero-americana de cultura], n.º 7, 2021, pp. 48-53; “Nova Águia” 28, 2.º semestre de 2021, p. 266; “Nova Águia” 30, 2.º semestre de 2022, pp. 276-281; “Nova Águia” 32, 2.º semestre de 2023, p. 113.
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS
Artigos publicados no Jornal de Letras, Artes e Ideias [JL]: Fernando Guimarães, “Quatro novos”, in JL, 12 out. 2004, p. 25; Fernando Guimarães, “Aqueles cuja alegria é obra”, in JL, 24 out. 2006, pp. 24-25; António Carlos Cortez, Fernando Pinto do Amaral e Fernando J. B. Martinho, “A novíssima poesia portuguesa. Doze autores dos anos 2000: quem são, como se definem, versos inéditos”, in JL, 13 fev. 2007, pp. 10-20; Fernando Guimarães, “O silêncio, a concisão e a perda”, in JL, 22 nov. 2017, pp. 12-13; António Carlos Cortez, “Sobre quatro poetas”, in JL, 23 de abr. de 2019, p. 18.
Pedro Sena-Lino escolheu “Para morrer” como um dos melhores livros de poesia de 2004: Mil Folhas [suplemento literário do jornal Público], 2 jan. 2005, p. 8. Outro artigo do Pedro Sena-Lino: “Três vozes”, in Mil Folhas, 15 jan. 2005, p. 10 [no qual se refere a “Para morrer”: “Indiscutivelmente um dos melhores livros de poesia de 2004”].
No dia 25 de julho de 2019, Helena Teixeira da Silva escreveu no Jornal de Notícias: “Este ano, a Porto Editora lançou a colecção Elogio da Sombra coordenada pelo escritor Valter Hugo Mãe. Fisicamente, a edição não podia ser mais depurada e bonita. Mas o que conta são os autores escolhidos. Entre a meia dúzia já publicada […], vale mesmo a pena reter a reunião de poesia do teólogo e poeta portuense José Rui Teixeira. ‘Autópsia’ é uma antologia assombrosa. E tudo o que sobre ela pudesse dizer-se seria sempre de menos”.
Alguns textos integrados nos seus livros:
“O fogo e outros utensílios da luz” [Quasi Edições, 2005]: Eunice Maia, “A luz envolve-te como um manto” [pp. 67-70]. “Assim na terra” [Cosmorama Edições, 2005]: Pedro Sena-Lino, “De nenhum lugar se vê o corpo” [pp. 49-50]; Miriam Reyes, “A sensação de te habitar” [pp. 51-52]. “Diáspora” [Cosmorama Edições, 2011, 2.ª ed.]: Fernando de Castro Branco, “‘Diáspora’, um percurso imaterial” [pp. 105-110]. “Diáspora” [Cosmorama Edições, 2013, 3.ª ed.]: Valter Hugo Mãe, “A memória de Deus” [pp. 7-9]; “Antípoda” [Casa Mãe, 2017]: Rui Nunes, “Um texto indefeso [sinais de leitura]” [pp. 19-21]; Valter Hugo Mãe e Jorge Melícias, “Diálogo a propósito de ‘Antípoda'” [pp. 73-84].
Outras referências:
Fernando Guimarães, “A poesia contemporânea portuguesa”, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2008, p. 143. Helena Lopes, “Talvez as fotografias vagamente/ desfocadas sejam as mais belas. Poesia e Media Visuais em José Mário Silva e José Rui Teixeira”, in Pedro Eiras [coord.], “Jovens ensaístas leem jovens poetas”, Porto, Deriva Editores, 2008, pp. 122. Fernando de Castro Branco, “‘Diáspora’, um percurso imaterial”, in Colóquio/Letras, n.º 174, maio/ago. 2010, pp. 207-210. José Carlos Seabra Pereira, “As literaturas em língua portuguesa [das origens aos nossos dias]”, Lisboa, Gradiva, 2019, p. 703.