Na condição de bibliófilo, tem reunido na sua biblioteca primeiras edições de autores dos séculos XIX e XX, como Cesário Verde, Raul Brandão, António Nobre, Camilo Pessanha, José Duro, Teixeira de Pascoaes, Judith Teixeira, António Sardinha, Fernando Pessoa, Mário Beirão, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Mário Saa, José Bruges d’Oliveira, Guilherme de Faria e António Pedro, entre outros.
Acredita que as palavras de Jorge Luis Borges: «Siempre imaginé que el Paraíso sería algún tipo de biblioteca», têm ainda mais sentido quando se folheiam livros como O Culto do Chá [1905] de Wenceslau de Moraes [impresso em Kobe, no Japão], Céu em Fogo [1915] de Mário Sá-Carneiro ou A Invenção do Dia Claro [1921] de Almada Negreiros.